Eduardo Halperin responde ao Questionário LexLatin

"O que eu mais gosto na advocacia, de modo geral, são os desafios constantes apresentados pelos clientes, os quais exigem conhecimento e criatividade para serem solucionados"/Divulgação
"O que eu mais gosto na advocacia, de modo geral, são os desafios constantes apresentados pelos clientes, os quais exigem conhecimento e criatividade para serem solucionados"/Divulgação
Advogado é o novo sócio da área tributária do Silveiro Advogados.
Fecha de publicación: 29/06/2021

Eduardo Kowarick Halperin é o novo sócio da área de direito tributário do escritório Silveiro Advogados. Halperin é graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), especialista em Direito Tributário pelo IET/PUCRS e mestre em Direito Tributário pela Universidade de São Paulo (USP). Também é professor assistente do curso de especialização em Direito Tributário do IBDT e professor convidado do L.L.M. em Direito Tributário e Contabilidade Tributária do IBMEC/RJ. O advogado respondeu ao "Questionário LexLatin".

Quais são seus objetivos de curto, médio e longo prazo em seu novo cargo? 

No curto prazo, meu objetivo é me integrar completamente aos colegas da área tributária e das demais áreas de Silveiro Advogados, bem como me familiarizar com todos os clientes e casos atendidos pela nossa equipe. No médio prazo, meu objetivo é auxiliar na franca expansão que a área tributária e o escritório vêm tendo. Em 65 anos, o escritório teve uma evolução orgânica muito interessante, deixando de ser um escritório familiar gaúcho para se firmar como um escritório full service de atuação nacional.  Por fim, no longo prazo, meu objetivo é reforçar cada vez mais a área tributária de Silveiro Advogados como uma referência nacional.

Qual foi o melhor investimento em sua carreira profissional?

Desde a graduação, influenciado pelos professores Humberto Ávila e Daniel Mitidiero, sempre estudei teoria do direito, o que exerceu uma enorme influência na minha carreira acadêmica e profissional. Acredito que esse tenha sido o meu melhor investimento: o domínio das categorias da teoria do direito é a ferramenta que diferencia o advogado, porque é por meio dela que os problemas difíceis são compreendidos e as melhores soluções são criadas. Tenho absoluta convicção de que qualquer problema do Direito, de qualquer área, pode ser reformulado e solucionado com base nas categorias da teoria do direito.

Como um advogado pode desenvolver sua marca pessoal?

Fazendo um excelente trabalho, de forma a resolver os problemas dos clientes, superando as suas expectativas. Não acredito em fórmulas mágicas, tampouco em “marcas pessoais” que não sejam um reflexo direto de um trabalho discreto, competente, íntegro e confiável.

O que você mais gosta e não gosta na profissão de advogado?

O que eu mais gosto na advocacia, de modo geral, são os desafios constantes apresentados pelos clientes, os quais exigem conhecimento e criatividade para serem solucionados. Mais especificamente, gosto muito da adrenalina existente no momento de um julgamento administrativo ou judicial. O que eu menos gosto na profissão é, no âmbito contencioso, a derrota.  

Cite alguém (um exemplo a ser seguido, um tutor) que influenciou sua carreira?  

Meu mentor é o professor Humberto Ávila. De um lado, ele é meu mentor acadêmico: basta dizer que virei tributarista por causa dele, que foi meu orientador de TCC e de mestrado. De outro lado, ele é meu mentor profissional: tive o privilégio de trabalhar no seu escritório e observar, de perto, a sua notória qualidade técnica e irretocável postura profissional.  

Outro grande exemplo que tenho na carreira é o Cassiano Menke, de quem sempre fui aluno e admirador do trabalho. Agora, em Silveiro Advogados, estou tendo a oportunidade de ser sócio numa área coordenada por ele, o que tem sido uma experiência fantástica, tanto no plano profissional quanto no plano pessoal.

Que filme/romance na área jurídica você recomendaria?

Ainda que não seja um romance da área jurídica, sempre recomendo aos estudantes de Direito e aos jovens advogados a leitura de “O Velho e o Mar”, do Ernest Hemingway. Em primeiro lugar, porque é um livro sobre manter a coragem, a integridade e a determinação sob pressão, qualidades fundamentais para um bom advogado. Em segundo lugar, porque o estilo da escrita de Hemingway é precisamente aquele que, na minha opinião, deve ser adotado na prática advocatícia (consultiva ou contenciosa): de um lado, palavras simples e despretensiosas, de outro lado, frases curtas, diretas e objetivas.

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