A propósito de sua chegada como novo sócio do Siqueira Castro Advogados, após uma passagem pelo Felsberg, Luis Menezes respondeu ao Questionário LexLatin.
Por que se tornou advogado?
A advocacia aconteceu de uma forma um pouco diferente na minha vida. Eu não tenho na família advogados e sempre me interessei pela grade de humanas (geografia política e história). Num primeiro momento, ainda no colegial, a advocacia me pareceu uma forma mais compatível de se engajar socialmente, na defesa dos direitos democráticos. Ao longo dos anos, me encantei pela discussão da legislação ambiental no país. Porém, quando ainda dos primeiros anos de faculdade, surgiu a oportunidade de ir estagiar numa subsidiária da Petrobras. Acabei aceitando e sigo até hoje nesse setor de energia.
Poderia nos contar uma meta de curto prazo?
A meta do momento é a estruturação do setor de petróleo e gás na SiqueiraCastro e a parceira com os meus sócios para conseguirmos alavancar ainda mais o setor de infraestrutura/energia no escritório.
Poderia mencionar um mentor que te ajudou a atingir suas metas profissionais ou um advogado que admire?
Tive a sorte de ter muitos advogados seniores competentes trabalhando em parceria comigo. Não poderia deixar de mencionar o Luiz Antonio Lemos, que começou como meu chefe ainda lá na época que trabalhava no sistema Petrobras e depois se tornou meu sócio durante anos. Além dele, tive a sorte de trabalhar com pessoas brilhantes também, grande operadores do direito, tais como Carlos Alfredo Oswald.
Que livro ou filme você recomendaria a estudantes de Direito?
Eu tendo a gostar mais dos autores clássicos e de filosofia. Estou lendo atualmente o “A verdade e as formas jurídicas” do Michel Foucault que está me agradando muito. Mas indico qualquer um do mesmo autor ou o clássico Assim falou Zaratustra, do Friedrich Nietzsche.
Se não fosse advogado, que profissão teria escolhido?
Provavelmente teria feito história ou sociologia e trabalharia em alguma questão relacionada com tais temas.
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