O embaixador aposentado Marcio Lage responde o Questionário LexLatin por ocasião de ter se tornado sócio do Mota Kalume Advogados, onde irá atuar com privatizações e concessões em andamento.
Porque se tornou advogado?
O meu avô era advogado e meu bisavô foi juiz federal. Havia na família uma veia que levava a esta área. Por outro lado, a diplomacia também era uma paixão e estudar direito me daria uma boa base para o curso do Instituto Rio-Branco. Após o meu período da diplomacia, poderei agora exercer a advocacia em temas relacionados ao direito internacional e empresarial. Há muita novidade e oportunidade nestas áreas e colocarei minha experiência em prática.
Poderia nos contar uma meta a curto prazo?
Há muitos projetos de privatização e concessões em andamento no país nos quais me envolverei.
Poderia mencionar um mentor que te ajudou a atingir metas profissionais ou advogado que admire?
Na área do direito, minha primeira experiência foi há muitos anos na Defensoria Pública do Rio de Janeiro, onde tive o privilégio de trabalhar com o Dr. Antônio Carlos Biscaia. No Itamaraty, trabalhei com os consultores jurídicos Professor Antônio Paulo Cachapuz de Medeiros, quando chefiava a Divisão de Atos Internacionais, e com o Professor George Rodrigo Bandeira Galindo, quando era Corregedor do Serviço Exterior, bem como pude ajudar em algumas pesquisas para o livro de Direito Internacional do Ministro Francisco Rezek.
Que livro ou filme você recomendaria a estudantes de direito?
Tem muita literatura interessante na área do direito, que está sempre em evolução. De qualquer forma, o livro clássico “O Sol é para todos” de Harper Lee merece ser lido. Os filmes “O Julgamento de Nuremberg” e “12 Homens e uma Sentença” deveriam ser vistos e revistos. A série “Suits” também é bem interessante, embora seja uma grande ficção.
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