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José Eduardo Carneiro Queiroz tinha 49 anos e deixa esposa e três filhos/Mattos Filho
José Eduardo Carneiro Queiroz tinha 49 anos e deixa esposa e três filhos/Mattos Filho

O escritório Mattos Filho perdeu seu sócio-diretor na manhã desta segunda-feira (29), em Itu, no interior de São Paulo. José Eduardo Carneiro Queiroz faleceu aos 49 anos, de motivo ainda não revelado. Ele deixa esposa e três filhos.

José Eduardo assessorou companhias abertas, bancos e fundos de investimento, com forte atuação também em operações de fusões e aquisições e de mercado de capitais. Além de atuar em transações financeiras, trabalhou com regulação bancária de mercado de capitais e representou clientes em processos administrativos nessas áreas junto ao Banco Central do Brasil (Bacen) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

Formado em direito pela Universidade de São Paulo (USP), em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialização em Economia e Ciência Política pela Universidade de Georgetown (EUA)​​, ele estava na firma desde 1995, quando ingressou como estagiário no Mattos Filho.

Segundo amigos e colegas de trabalho, ele sempre se destacou pelo interesse nos mais diversos temas relacionados ao escritório. Construiu uma sólida carreira, tornando-se sócio em 2001 e tendo sido eleito sócio-diretor em 2015 – ele estava atualmente em seu segundo mandato.

“Se hoje o escritório é reconhecido como um dos mais respeitados da América Latina, muito se deve à gestão humanizada conduzida pelo José Eduardo, inclusive com relação às discussões de causas de alto impacto social no meio jurídico”, afirma o escritório em nota.

“Sua morte precoce entristece a todos com os quais interagiu. Ao longo dessas mais de duas décadas de dedicação ao escritório, ele construiu laços fortes com todos, por seu profissionalismo e por sua atuação focada em inovação, ética e colaboração”, diz o comunicado do Mattos Filho. 

Ao longo de sua carreira, José Eduardo Carneiro Queiroz esteve presente nos principais rankings globais como um dos melhores advogados do mundo. Ainda não foi divulgado o local do sepultamento.

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LEX
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Na América Latina, já estamos sentindo o impacto do Covid-19, que vem causando estragos em todo o mundo. Diante dessa crise e como forma de contribuir para a nossa comunidade, na LexLatin, faremos um resumo diário das disposições e estratégias legais que cada país está desenvolvendo para enfrentar a situação.

Convidamos você a enviar seus boletins legais, análises regulatórias e impacto na ordem econômica, política e social, bem como artigos de opinião elaborados por seus profissionais no endereço [email protected]

Na LexLatin, continuamos nossas atividades diárias com nossa equipe conectada remotamente de oito países diferentes, para oferecer a você as informações e contecimentos mais importantes do setor jurídico da América Latina.

Podem contar sempre conosco!

Equipe LexLatin.

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Gestão Lex Latin
Gestão Lex Latin

Qual será o futuro dos serviços jurídicos? Essa é, talvez, a pergunta que mantém o rumo  da maioria dos diretores dos escritórios de advocacia. E que melhor ponto de partida para iniciar o Gestão LexLatin.

Em uma investigação feita pela professora María J. Esteban (PhD pela Esade Law School), dentro do projeto da International Bar Association (IBA) chamado de Presidential Task Force on the Future of Legal Services (Força-Tarefa Presidencial sobre o Futuro dos Serviços Jurídicos, em tradução livre), foram identificados seis fatores fundamentais da mudança nos serviços jurídicos. Entre eles, o primeiro que analisaremos nesta seção será as novas formas de criação de valor - e seu impacto na relação cliente-firma e, portanto, na prestação diária de serviços jurídicos.

Dentro do estudo das novas formas de criação de valor encontramos quatro catalisadores chave dessa mudança, que são:

As necessidades e expectativas dos clientes

Há 10 anos começou uma profunda mudança no relacionamento com os clientes. O motivo que acelerou essa mudança foi a crise financeira de 2008, acompanhada por uma série de consequências: as necessidades dos clientes mudam com acentuada rapidez; a sofisticação nos departamentos jurídicos, tanto pela incorporação de novas tecnologias quanto por uma maior especialização, razões que geraram impacto no relacionamento com os assessores externos; o cliente assumiu o poder de comparar os serviços e há uma maior complexidade regulatória.

Os escritórios de advocacia devem entender as necessidades do cliente, não basta ser eficiente e lucrativo com a oferta de serviços. O entendimento das necessidades do cliente com frequência é errado, porque existe uma lacuna entre as expectativas do cliente e o serviço que ele recebe.

Maior pressão nos modelos tradicionais

Embora exista uma perda de poder de mercado por parte das empresas e o cliente exija maior transparência nos serviços que recebe, há uma maior pressão sobre a estrutura do escritório de advocacia como empresa e negócio. Além disso, a influência e o alcance das firmas globais e internacionais se expandiu, enquanto os departamentos jurídicos crescem e reconfiguram seus serviços e prestam um serviço maior a seus clientes internos.

Por outro lado, há uma maior complexidade do sistema jurídico com o surgimento de novas disciplinas. Podemos ver um aumento na fusão de categorias tradicionais de conhecimento e organização, com desenvolvimentos tecnológicos que impactam diretamente o modelo, diante de uma transformação digital na prestação de serviços jurídicos.

E a tudo isso, devemos acrescentar a incerteza do futuro da economia tanto a nível global quanto regional.

Reconfiguração de serviços jurídicos

Todos o que foi dito até agora gerou um processo de reconfiguração de serviços jurídicos com o surgimento de novas formas de produção e prestação desses serviços, bem como a geração de valor como resultado da interação dos escritórios de advocacia com prestadores de serviços de tecnologia e prestadores de outros serviços. É um mercado em que a “geração do milênio” contribuiu tanto para a mudança do modelo tradicional quanto para a reconfiguração de serviços.

Mais concorrência

O surgimento de novos concorrentes, tanto em empresas locais, regionais e internacionais, bem como fornecedores alternativos de serviços e o ressurgimento de empresas multidisciplinares, tem sido outro elemento-chave da mudança.

As novas formas de criação de valor geram impacto no relacionamento cliente-empresa, no modelo de negócio, na reconfiguração de serviços, tudo dentro de um setor que hoje é muito mais competitivo. É a razão pela qual o enfoque que daremos à Gestão LexLatin é analisar a empresa de dois ângulos fundamentais: em direção ao interno e em relação ao externo. Os temas serão tratados por consultores conhecidos, especialistas na área. O Gestão LexLatin permitirá que as empresas entendam os desafios que enfrentam para trabalhar na revisão de seu modelo e na reconfiguração de seus serviços, para atender às necessidades e expectativas de seus clientes para enfrentar a concorrência.

Esperamos por você toda terça-feira.

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Hunters
Hunters

Desde a nossa fundação, na LexLatin, atribuímos um lugar especial a tudo o que tem a ver com a administração de escritórios de advocacia. É um tema apaixonante que cobrimos de diferentes maneiras: entrevistas com sócios diretores, artigos de opinião e reportagens sobre as tendências atuais. Mas agora decidimos oficializá-lo e, para isso, estamos lançando uma seção especializada chamada “Gestão LexLatin: A firma como negócio”.

Em Gestão LexLatin, publicaremos um artigo de opinião às terças-feiras, a partir de 11 de fevereiro, onde consultores especialistas mundiais discutirão as tendências mais relevantes sobre o gerenciamento de escritórios de advocacia sob dois ângulos fundamentais: a empresa por dentro e a empresa por fora e seu entorno. Assim, publicaremos artigos sobre institucionalização e governança corporativa, a carreira de advogado, inovação e tecnologia, estratégia e forma de faturamento, marketing, inclusão, liderança, marca e o relacionamento entre cliente e empresa, entre muitos outros tópicos relevantes.

Mas como os grandes anúncios não devem acontecer sozinhos, queremos compartilhar com você que recrutamos Fernando Peláez-Pier, que tem sido cúmplice da LexLatin desde o seu início, para que seja o editor de Gestão LexLatin. Não precisamos pensar muito e, felizmente, não foi difícil convencê-lo.

A trajetória de Fernando como fundador e sócio-gerente da Hoet Peláez Castillo & Duque, juntamente com sua carreira internacional que o levou a se tornar presidente da International Bar Association e diretor do programa de gerenciamento do Law Firm Management Program para escritórios de advocacia, são credenciais suficientes para validá-lo como a pessoa certa para esta missão. No entanto, é a sua nitidez e paixão por este tema que nos garantem que teremos uma publicação extremamente interessante e enriquecedora para o nosso público.

Fernando Pelàez-Pier

“Agradeço à LexLatin pelo convite que me fizeram para ser o editor de sua nova seção: Gestão LexLatin, A firma como negócio. É uma honra e um desafio que aceito com prazer e com grande interesse, porque é um tema que não apenas me interessa, mas pelo qual sou apaixonado. Ao longo da minha carreira profissional, tanto no exercício da profissão quanto nas diferentes organizações internacionais que presidi, sempre promovi o estudo e o desenvolvimento desse tema por sua importância, complexidade e, principalmente, pela necessidade que existe para entender o escritório de advocacia como negócio e, portanto, administrá-lo como tal para fazer frente aos desafios do setor de serviços jurídicos. ”

Não é segredo que, embora alguns escritórios e advocacia tenham incorporado práticas modernas de gerenciamento, na América Latina privam muitas técnicas de direção que prejudicam o futuro de nossas organizações. Estamos em um mundo em transformação, em que os desenvolvimentos tecnológicos aplicáveis ​​ao setor de serviços jurídicos ganham cada vez mais espaço e os escritórios tradicionais estão enfrentando mais obstáculos devido a esquemas rígidos que refletem uma resistência à mudança e, portanto, a necessidade de inovar "Se não estiver quebrado, não o componha", é a filosofia. No entanto, o sistema está quebrado. A última década não foi necessariamente o que pensávamos que seria e começa em uma estrada pedregosa para a região. Quase todos os nossos países têm algum tipo de crise e as firmas precisam de ferramentas para enfrentar e se adaptar às mudanças e permanecer bem-sucedidas.

E essa é a abordagem de Gestão LexLatin, converter-se numa ferramenta útil para todos aqueles que tenham interesse em entender o escritório de advocacia como um negócio.

Por fim, convidamos você a inscrever-se no boletim informativo, na newsletter de Gestão LexLatin, que incluirá um breve editorial sobre o que é publicado na seção mensal, assinado por Fernando, e que temos certeza de que será uma peça central de comunicação nessa nova comunidade que estamos formando.

Para se inscrever no boletim informativo, na newsletter de Gestão LexLatin, clique aqui.

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dólares
dólares

O Tesouro Nacional brasileiro ofereceu títulos globais nos mercados internacionais por US$ 3 bilhões em duas parcelas: um Bônus Global 50 por US$ 2,5 bilhões com cupom de 4,75% e prazo de 30 anos (com vencimento em 14 de janeiro de 2050); e o Bônus Global 29 por US$ 500 milhões, com cupom de 4.5% e prazo de 10 anos (com vencimento em 30 de maio de 2029). 

Essa emissão é adicional à feita em 28 de março de 2019 por US$ 1,5 bilhão. O governo brasileiro também recomprou títulos com vencimento em 2027, 2030, 2034, 2037, 2041, 2045 e 2047. A transação foi encerrada em 14 de novembro de 2019. O escritório Cleary Gottlieb Steen & Hamilton (Brasil e Estados Unidos) assessorou o país em questões societárias e tributárias.

Sullivan & Cromwell (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França) assessorou o BNP Paribas Securities, o CitiGroup Global Markets e o Goldman Sachs & Co. na nova oferta. O escritório assessorou os bancos em questões de leis de valores mobiliários, impostos e com a Autoridade Reguladora do Setor Financeiro (FINRA, sigla em inglês). 

Pinheiro Neto Advogados também apoiou o BNP Paribas Securities, o CitiGroup Global Markets e o Goldman Sachs & Co., mas a empresa não respondeu aos nossos pedidos de informações. 

De acordo com um documento do Tesouro Nacional, a operação faz parte da estratégia de gerenciamento de passivos externos. Dos recursos captados no Global 50, US$ 1,04 bilhões foram usados para a recompra dos títulos, que são cotados na Bolsa de Valores de Luxemburgo.

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