Acordo entre CNJ e INPI vai ajudar a criar varas especializadas em propriedade industrial

Cooperação permitirá ao INPI trabalhar com os magistrados dos mais diversos campos do país
Cooperação permitirá ao INPI trabalhar com os magistrados dos mais diversos campos do país
Termo de cooperação técnica prevê troca de informações entre as instituições e capacitação de equipes.
Fecha de publicación: 26/04/2021

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) firmaram uma parceria de cooperação técnica que prevê o registro de marcas e programas de computador, a troca de informações entre as instituições e a capacitação de equipes do Judiciário na área de propriedade industrial (PI).

O acordo com o CNJ permitirá ao INPI trabalhar com os magistrados dos mais diversos campos do país, através de seminários e cooperações acadêmicas, e vai ajudar o Judiciário a desenvolver varas especializadas em propriedade industrial. 

A cooperação tem como meta também a criação de um canal de comunicação direto entre o Poder Judiciário e o INPI para acompanhar processos administrativos de registros que estejam sendo debatidos no âmbito de ações judiciais.


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Durante a assinatura do acordo, o ministro Luiz Fux, presidente do CNJ, afirmou que o acordo faz parte do momento de digitalização da Justiça brasileira. “Compreendendo a importância de se proteger o esforço intelectual do CNJ, que é uma verdadeira usina de projetos, programas e de fomento de políticas públicas voltadas ao Poder Judiciário”.

O acordo vai criar ainda um programa, em nível de pós-graduação, para qualificar a magistratura em temas da propriedade industrial. A especialização segue um programa das Nações Unidas, de duração inicial de 75 horas.

“Temos a certeza de que a prática da concessão de direitos com sustentabilidade jurídica, por parte do INPI, e a efetiva atribuição e execução desses direitos, pelo Poder Judiciário, vai mudar o ambiente de negócios brasileiro”, afirmou o presidente do INPI, Cláudio Vilar Furtado.


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