Azul obtém R$ 1,7 bi em emissão de títulos

A Azul operava 916 voos diários para 119 destinos no Brasil no final de 2019 / Azul Linhas Aéreas Brasileiras
A Azul operava 916 voos diários para 119 destinos no Brasil no final de 2019 / Azul Linhas Aéreas Brasileiras
Empresa vai usar dinheiro para capital de giro, expansão da atividade logística e oportunidades estratégicas.
Fecha de publicación: 03/12/2020

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A Azul, subsidiária da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, realizou a primeira emissão de bônus conversíveis em ações preferenciais por R$ 1,74 bilhão (US$ 330 milhões em 2 de dezembro). Os títulos foram emitidos pelo prazo de cinco anos (vencimento em 26 de outubro de 2025) e são garantidos pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras e Tudo Azul.

Na operação, que foi realizada no mercado nacional em 26 de outubro e liquidada em 12 de novembro, as firmas Shearman & Sterling (Estados Unidos e Brasil) e Pinheiro Neto Advogados (São Paulo e Rio de Janeiro) assessoraram o emissor na oferta pública.

Hogan Lovells - Estados Unidos (Nova York) e Machado Meyer Advogados (São Paulo) assessoraram as empresas de investimentos norte-americanas Knighthead Capital Management e Certares Management como investidores âncora comprometidos com a compra de títulos em moeda local pelo equivalente a US$ 300 milhões. Machado Meyer especificou que participou da estruturação da operação, elaboração e negociação do contrato de investimento firmado com os investidores âncora e negociação dos documentos da oferta.

Representantes do escritório destacaram que essa oferta evita a necessidade de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acordo que foi negociado com o setor aéreo em decorrência da pandemia da Covid-19. Eles informaram que, para a proteção dos investidores, as obrigações são indexadas à atualização monetária em dólares e destacaram que este é um dos primeiros casos de debêntures conversíveis emitidas em oferta pública de acordo com a norma ICVM 400.

Na oferta pública, o Banco Itaú BBA participou como coordenador líder e a Vórtx Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários foi a agente fiduciária. A Azul informou que usará os recursos da oferta para capital de giro, expansão da atividade logística e oportunidades estratégicas.

No final de 2019, a Azul operava 916 voos diários para 119 destinos no Brasil. A empresa foi fundada em 2018 e voa também para Orlando e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, bem como Lisboa e Porto, em Portugal.


Assessores jurídicos

Assessores da Azul S.A.:

  • Shearman & Sterling – Estados Unidos (Nova York): sócio Stuart K. Fleischmann. Associado Robert Powel.
  • Shearman & Sterling – Brasil (São Paulo): sócia Roberta Berliner Cherman.
  • Pinheiro Neto Adogados (São Paulo): sócios Ricardo Simões Russo, Guilherme Sampaio Monteiro e Jorge N. F. Lopes Jr. Associados sênior Rafael José Lopes Gaspar, Camila Misciasci Derisio e Paula Regina Fernades Rodrigues. Associadas Julia Barbosa Campos e Nina Goldman Cavalcanti. Assistente legal Gabriela Kaneshiro Pereira.

Assessores da Knighthead Capital Management LLC y Certares Management LLC:

  • Hogan Lovells – Estados Unidos (Nova York e Los Angeles): sócios Stuart A. Morrissy, Stacey Rosenberg e Mehtap Cevher Conti. Associada sênior Meredith A. Hines.
  • Machado Meyer Advogados (São Paulo): sócios Mauro Cesar Leschziner, Bruno Janikian Racy e Bruna Marrara. Advogados Luís Filipe Gentil Pedro, Roberto Kerr Cavalcante Bonometti, Natalia Fava de Almeida e Fernanda Leopoldo e Silva Abdalla.  

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