O Tesouro Nacional brasileiro ofereceu títulos globais nos mercados internacionais por US$ 3 bilhões em duas parcelas: um Bônus Global 50 por US$ 2,5 bilhões com cupom de 4,75% e prazo de 30 anos (com vencimento em 14 de janeiro de 2050); e o Bônus Global 29 por US$ 500 milhões, com cupom de 4.5% e prazo de 10 anos (com vencimento em 30 de maio de 2029).
Essa emissão é adicional à feita em 28 de março de 2019 por US$ 1,5 bilhão. O governo brasileiro também recomprou títulos com vencimento em 2027, 2030, 2034, 2037, 2041, 2045 e 2047. A transação foi encerrada em 14 de novembro de 2019. O escritório Cleary Gottlieb Steen & Hamilton (Brasil e Estados Unidos) assessorou o país em questões societárias e tributárias.
Sullivan & Cromwell (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França) assessorou o BNP Paribas Securities, o CitiGroup Global Markets e o Goldman Sachs & Co. na nova oferta. O escritório assessorou os bancos em questões de leis de valores mobiliários, impostos e com a Autoridade Reguladora do Setor Financeiro (FINRA, sigla em inglês).
Pinheiro Neto Advogados também apoiou o BNP Paribas Securities, o CitiGroup Global Markets e o Goldman Sachs & Co., mas a empresa não respondeu aos nossos pedidos de informações.
De acordo com um documento do Tesouro Nacional, a operação faz parte da estratégia de gerenciamento de passivos externos. Dos recursos captados no Global 50, US$ 1,04 bilhões foram usados para a recompra dos títulos, que são cotados na Bolsa de Valores de Luxemburgo.
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