A 6ª Rodada de Partilha, com leilão de áreas de exploração de petróleo na região do pré-sal, terminou com a venda de apenas um dos cinco blocos ofertados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, que foi arrematado pela estatal brasileira Petrobras em consórcio com a chinesa CNODC.
As empresas pagarão bônus de 5,05 bilhões de reais (1,23 bilhão de dólares, ao câmbio de 7 de novembro) pelo bloco de Aram, localizado na Bacia de Santos.
O governo, que esperava 7,8 bilhões de reais com o certame, avaliou o resultado como um sucesso. “Fechamos um ciclo bem sucedido de rodadas de licitações. Esperamos que essas áreas possam voltar a ser oferecidas e gerar a riqueza para a qual elas têm potencial”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, segundo comunicado da ANP.
O diretor da agência, Décio Oddone, a falta de interesse do setor privado foi uma surpresa.
"O que foi contratado ao longo desse ciclo de leilões já garante a retomada da indústria, a previsão de arrecadação e investimentos não muda significativamente. Estamos saindo da maior crise para a maior aceleração que nossa indústria já viveu”, disse, segundo o comunicado.
Na véspera, os recursos obtidos com o megaleilão de campos do pré-sal ficaram mais de um terço abaixo do esperado, com um total de 69,98 bilhões de reais em bônus que serão pagos pela estatal Petrobras pelo arremate de apenas dois dos quatro lotes ofertados.
Nesta quinta-feira, nenhuma empresa fez ofertas para os campos de Bumerangue, Cruzeiro do Sul e Sudoeste de Sagitário, na Bacia de Santos, e Norte de Brava, na Bacia de Campos.
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