LD Celulose recebe financiamento de 1,1 bilhão de dólares

O projeto acontecerá entre 2020 e 2022 e inclui o plantio de 70.000 hectares de eucalipto/Pixabay
O projeto acontecerá entre 2020 e 2022 e inclui o plantio de 70.000 hectares de eucalipto/Pixabay
Empresa desenvolve fábrica de dissolução de celulose e usina de cogeração no Brasil.
Fecha de publicación: 30/07/2020
Etiquetas: Celuosa

O BID Invest, a International Finance Corporation (IFC) e uma união de bancos comerciais concederam financiamento de US$ 1,14 bilhões (R$ 5,91 bilhões em 30 de julho) à LD Celulose, uma joint venture entre o grupo austríaco Lenzing e a brasileira Duratex. A operação é dividida da seguinte maneira:

° Empréstimo de US$ 500 milhões da IFC, com prazos entre nove e 11 anos.

° Crédito de US $ 500 milhões do BID Invest, no mesmo prazo.

° Empréstimo porta a porta, por um período de 13 anos, concedido por várias instituições financeiras e endossado pela Finnvera, agência finlandesa de crédito à exportação.

Com os recursos, a LD Celulose construirá uma fábrica de polpa de madeira dissolvida (DWP) e outra fábrica de cogeração com capacidade instalada de 144 megawatts em Minas Gerais. O projeto acontecerá entre 2020 e 2022 e inclui o plantio de 70.000 hectares de eucalipto.

Na transação, concluída em 29 de maio, o escritório Linklaters (Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Brasil) assessorou a LD Celulose, como mutuária e seus acionistas Lenzing Group e Duratex. Em 2018, a firma apoiou a Duratex na criação da joint venture com a Lenzing.

O Machado Meyer Advogados (São Paulo) também auxiliou o mutuário e seus patrocinadores nessa operação.

Soubemos que a firma BINDER GRÖSSWANG Rechtsanwälte GmbH (Áustria) interveio em nome da LD Celulose e de seus patrocinadores.

Allen & Overy - de Nova Iorque, Estados Unidos (questões de financiamento de projetos) e Pinheiro Guimarães Advogados (Rio de Janeiro) representaram o BID Invest, o BNP Paribas Fortis e uma união de bancos comerciais, entre os quais estão Banco Santander, Commerzbank Aktiengesellschaft (Filiale Luxemburg) e HSBC Bank. 

A Eisenberger & Herzog Rechtsanwalts GmbH (Áustria) também atuou pelos credores.

Kelley Drye & Warren LLP (Nova Iorque) assessorou a TMF Brasil Administração e Gestão de Ativos, como agente.

BID Invest y @IFC_org colideran un financiamiento de US$1.100 millones a LD Celulose, una de las plantas más productivas y energéticamente eficientes del mundo, para promover el crecimiento y #competitividad de la industria de la #celulosa en #Brasil ??. https://t.co/skk4NyjYff pic.twitter.com/4vEq58npQJ

— BID Invest (@BIDInvest) June 2, 2020

O BID Invest indicou que esta será uma das maiores fábricas de celulose de madeira dissolvida do mundo. O projeto prevê a entrada em operação em 2022 com capacidade de produção de 500.000 toneladas de celulose solúvel por ano, que serão utilizadas na fabricação de tecidos.

A LD Celulose foi criada em 2018 entre a Lenzing, que produz fibras de celulose, com 51% das ações, e a Duratex, fabricante de painéis de madeira, com os 49% restantes. A fábrica da LD Celulose será no Triângulo Mineiro, entre os municípios de Indianópolis e Araguari.   


Assessores jurídicos

Assessores da LD Celulose, Lenzing Group e Duratex S.A.:

  • Linklaters – Estados Unidos (Nova Iorque): sócio Andrew Compton. Associada sênior Michelle Lo. Associados Alexander Weaver e Audrey Telfer. Advogada estrangeira Isabella Correa.
  • Linklaters – Reino Unido (Londres): sócia Vanessa Havard-Williams. Associada gerente Aileen Buchanan.
  • Linklaters – Alemania (Frankfurt): associado Enrico Gätsch.
  • Linklaters – Brasil (São Paulo): sócios Gabriel Silva.
  • Machado Meyer Advogados (São Paulo): sócios Guilherme Bueno Malouf, Mauro Bardawil Penteado e Rafael Arsie Contin. Advogados Vagner Alves De Araújo, Luiza Fanganiello, Paulo Estevão Henriques Carneiro De Miranda e Larissa Santiago Gebrim. Assessores legais: Ana Clara Gemeinder de Mendonça e Julia Gava.
  • BINDER GRÖSSWANG Rechtsanwälte GmbH

Assessores do BID Invest, BNP Paribas Fortis SA / NV (BNP Paribas) e sindicato dos credores:

  • Allen & Overy – Estados Unidos (Nova Iorque): sócio Sami Asad Mir. Associados Christopher Jung, Christine Steenman e Natasha Robbins.
  • Pinheiro Guimaraes Advogados (Rio de Janeiro): sócios Bruno Lardosa e Marcela Taquette Vaz. Advogados Nicholas Walter de Sousa, Leandro Bittencourt e Pedro Mourão Votre.
  • Eisenberger & Herzog Rechtsanwalts GmbH

Assessores da TMF Brasil Administração e Gestão de Ativos Ltda.:

  • Kelley Drye & Warren LLP (Nova Iorque): sócia Pamela Bruzzese-Szczygiel.

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