Movida faz oferta pública de títulos e capta R$ 1 bi

Captação acontece em um momento de recuperação, depois da Movida ter visto seu lucro cair em 94% durante o auge da pandemia/Movida
Captação acontece em um momento de recuperação, depois da Movida ter visto seu lucro cair em 94% durante o auge da pandemia/Movida
Recursos serão destinados para compra de veículos que usem energia limpa.
Fecha de publicación: 25/04/2022

A Movida, empresa de locação de veículos, anunciou a oferta pública de distribuição da oitava emissão de debêntures simples, em duas séries, no valor de R$ 1 bilhão. As debêntures da primeira série têm prazo de 7 anos e as da segunda série, 10 anos. 

Os recursos serão destinados para capital de giro, gestão de caixa e reforço de liquidez, com o alongamento no perfil de dívida da companhia e/ou das suas controladas e para aquisição de frota de veículos elétricos, híbridos ou que funcionem por meio de energia limpa (sem utilização de combustíveis fósseis).

Nessa operação, encerrada em 5 de abril, o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados assessorou a Movida. 

Os advogados da prática de corporate & securities do escritório Tauil & Chequer associado a Mayer Brown representaram o Banco Itaú e o UBS Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, como coordenadores da oferta.


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Desde 2006 no mercado, a Movida, por meio de suas controladas, atua em dois segmentos: locação de veículos para pessoas físicas e jurídicas, bem como gestão e terceirização de frotas (GFT).

A oferta ocorre em um momento de retomada das atividades do setor de aluguel de veículos. No início da pandemia, as locadoras viram uma queda de 90% na demanda. Os voos internacionais e nacionais foram praticamente interrompidos, afetando também as locadoras, que têm os aeroportos como importantes aliados na sua atividade. 

Além disso, empresas com funcionários em home office, precisando diminuir custos durante a crise, cancelaram contratos de frotas corporativas com essas locadoras. Ou seja, tudo isso ao mesmo tempo teve um impacto muito grande nessas companhias. A queda no lucro da Movida, por exemplo, no segundo trimestre de 2020, se comparado com o mesmo período em 2019, foi de 94%.

No entanto, com a flexibilização das medidas de isolamento, as locadoras viram a demanda voltar. Inclusive, nos últimos meses, a Localiza, Unidas e Movida, por exemplo, relataram estar com mais de 80% da frota ocupada, número superior ao período pré-pandemia. A expectativa é que o setor continue nessa crescente. 


Assessores jurídicos

Assessores da Movida:

  • Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados: Sócio Frederico Kerr Bullamah. Associados Bryan Nathan Klein e Arthur Tomaz de Oliveira.

Assessores do Banco Itaú e UBS:

  • Tauil & Chequer associado a Mayer Brown: Sócio Bruno Cerqueira. Associadas Flavia Biagiotti e Pamela Custódio. Estagiárias Camila Torelli e Maria Macedo.

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