SPIC adquire projetos de geração solar da Canadian Solar 

Transação marca o primeiro projeto solar da SPIC no Brasil/Canva
Transação marca o primeiro projeto solar da SPIC no Brasil/Canva
Projetos no Piauí e Ceará têm capacidade de geração de 738 MW de potência.
Fecha de publicación: 01/07/2022

O grupo State Power Investment Corporation of China (SPIC), através da SPIC Brasil, adquiriu participação majoritária de 70% na Panati Holding e Marangatu Holding, detidas pela Canadian Solar. As holdings são proprietárias de dois projetos solares greenfield. 

A SPIC vai investir mais de R$ 2 bilhões nas usinas solares, com capacidade de geração de 738 MW de potência e entrada em operação estimada até o final de 2023. As obras terão início no segundo semestre deste ano.

O maior empreendimento, o projeto Marangatu, está localizado no município de Brasileira (PI) e terá uma capacidade instalada de 446 MW de potência. O menor, batizado de Panati-Sitiá, fica em Jaguaretama (CE) e terá 292 MWp de capacidade instalada. Os projetos estão entre os maiores no segmento de geração solar no Brasil, cobrindo uma área de aproximadamente 2.200 hectares, com capacidade de gerar eletricidade equivalente ao consumo anual para mais de 900 mil residências.


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Aproximadamente 75% da energia gerada por Marangatu e Panati-Sitiá já estão comprometidas através de uma PPA (power purchase agreement), um acordo de longo prazo. O restante da energia produzida será vendida no mercado livre.

Nessa operação, anunciada em 2 de junho, o Urbano Vitalino Advogados assessorou a SPIC.

O Trench Rossi Watanabe apoiou a Canadian Solar na preparação e negociação dos contratos e documentos necessários para a transação de compra e venda.


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Ambas as partes também contaram com a assessoria das suas equipes jurídicas internas.

O fechamento da transação, que marca o primeiro projeto solar da SPIC no Brasil, está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e  ao cumprimento de algumas condições precedentes, normais à esse tipo de transação.

“Com esses dois parques, a SPIC Brasil dá um importante passo na estratégia de crescimento em energia renovável. A empresa pretende estar entre os três principais players privados de geração de energia até 2025 e o crescimento em fontes renováveis é uma das principais avenidas de crescimento. Projetos solares de grande porte, em regiões de boa irradiação, seguirão no nosso radar e estão alinhados com a estratégia de negócio da companhia”, aponta Marcela Pacola, Diretora de Desenvolvimento de Negócios da SPIC Brasil.


Assessores jurídicos

Assessores da SPIC:

  • Advogados in-house: Wanderley Fernandes e Gabriel Ribeiro.
  • Urbano Vitalino Advogados: Bruno Muzzi e Carolina Pacini.

Assessores da Canadian Solar:

  • Advogadas in-house: Alice Azevedo e Marjory Azevedo. 
  • Trench Rossi Watanabe: Sócio José Roberto Martins. Associados Silvia Bernardino de Gouveia e Gustavo Freitas.

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