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Stephen Hood, especializado em finance na América Latina, acaba de abrir uma boutique jurídica em São Paulo. O Stephen Hood & Partners recebeu autorização da OAB-SP para advogar em questões da lei de Nova York e da Inglaterra.
O advogado, que é managing partner do escritório em Nova York, também abriu filial em Hong Kong e inaugurou o departamento de mercado de capitais em Londres. Hood foi sócio do Clifford Chance por mais de 25 anos e também da banca estrangeira Davis Polk em São Paulo por 9 anos, onde liderou a equipe de project finance para América Latina.
O Stephen Hood & Partners não estará vinculado a um escritório internacional no exterior. “Nas nossas áreas de expertise, o escritório presta um serviço de excelência compatível com os grandes escritórios internacionais, combinado a um atendimento personalizado e acessível”, afirma Hood. O escritório vai atuar por aqui e na América latina em operações cross-border, incluindo empréstimos sindicalizados, project finance, fusões e aquisições e reestruturações.
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O escritório de São Paulo também terá a sócia Rebeca Roman. Antes de co-fundar a Stephen Hood & Partners, a advogada foi por sete anos membro do Departamento Corporativo de Davis Polk & Wardwell e prática de finanças da América Latina. Rebecca tem expertise em financiamento de projetos na América Latina e assessora clientes em outras transações corporativas, incluindo finanças estruturadas, financiamento de aquisições, reestruturações e fusões e aquisições, com foco no setor de infraestrutura. A profissional está em São Paulo desde 2013. Antes de se mudar para o Brasil, ela atuou como advogada em Nova York.
Stephen Hood e Rebecca Roman acreditam que há demanda no mercado local para um atendimento de um escritório estrangeiro.
“Não acredito que o atual cenário de nervosismo do mercado financeiro, inclusive com a fuga do capital estrangeiro, impacte negativamente os planos do nosso escritório boutique, porque a volatilidade que se observa refere-se a algo de curto prazo, e o fundamental é enxergar no médio e longo prazo”, afirma Hood.
“Entendo que há vontade política no Congresso a fim de contrabalancear o cenário e criar condições que incentivem a iniciativa privada a realizar investimentos em infraestrutura, como é o caso da comissão especial criada para acelerar a agenda de concessões e aprovação de regulamentação referente à infraestrutura relacionada a rodovias, gás natural, setor elétrico, entre outros”, analisa Roman.
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