Veirano Advogados lança área de ESG

A adoção e divulgação de critérios ESG para qualificar negócios, investimentos e financiamentos tornou-se uma exigência de mercado/Divulgação
A adoção e divulgação de critérios ESG para qualificar negócios, investimentos e financiamentos tornou-se uma exigência de mercado/Divulgação
Para o time do novo setor, integração dos critérios ESG aos processos decisórios traz vantagem competitiva e acesso a capital qualificado e de longo prazo.
Fecha de publicación: 15/03/2021

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O Veirano Advogados anunciou a criação de uma nova área de mercado, que tem como objetivo assessorar clientes de maneira estratégica e integrada em negócios, investimentos e funding que envolvam o viés legal do ESG (Environmental, Social and Governance - em tradução livre: Ambiental, Social e Governança). 

O lançamento foi motivado pela demanda do último ano envolvendo áreas de práticas em torno da discussão sobre ESG. "É uma iniciativa de inovação nos serviços jurídicos. Nós partimos dos casos complexos envolvendo ESG com os quais trabalhamos para criar essa área. Nela, por exemplo, o viés financeiro dos investimentos sustentáveis e de impacto é relevante, mas ele é um dos pilares juntamente com conformidade legal com aspectos ambientais, de direito do consumidor e saúde e segurança, por exemplo. Temos uma área de ESG bastante abrangente, com um time coeso, que trabalha de forma colaborativa e com visão holística", diz Ana Lucia Grizzi, sócia da área ambiental. 


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O time de ESG do escritório vai trabalhar com as tendências regulatórias e os impactos do novo contencioso judicial. Atualmente, a adoção e divulgação de critérios ESG para qualificar negócios, investimentos e financiamentos tornou-se uma exigência de mercado. Os critérios atualizam a gestão de riscos das empresas ao mesmo tempo em que representam grande oportunidade de inovação. Portanto, a adoção é decisiva para o planejamento estratégico de qualquer negócio e para assegurar a sobrevivência no longo prazo. 

"Discute-se a transição do capitalismo de shareholder para o de stakeholder, que envolve todas as partes interessadas e prevê que o lucro continua sendo essencial, mas ele precisa ser originado de atividades que estejam em conformidade com os aspectos legais do ESG e, quem sabe, também adotem suas boas práticas. Então, é fácil notar a importância de aliar os critérios ESG para traçar o futuro das empresas", explica Grizzi. 

Segundo os responsáveis pela nova área, a integração dos critérios ESG aos processos decisórios propicia enorme vantagem competitiva e acesso a capital mais resiliente, qualificado e de longo prazo. Além disso, proporciona fundamentos sólidos para decisões mais qualificadas e de menor risco. Daniela Anversa, sócia da área de mercado de capitais, considera que “empresas que ainda carecem de conformidade ao ESG têm a oportunidade de revisar seu apetite de risco e seu planejamento estratégico, acessando capital destinado a corrigir os desvios transitórios para atingir conformidade e levar segurança aos acionistas”. 


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"A nova área ESG integra as diferentes atividades que já desenvolvemos relacionadas ao tema em uma proposta unificada de serviços, para incentivar e facilitar a crescente incorporação dos critérios ESG pelas empresas que atuam em nosso país", afirma o sócio gestor da firma, Ricardo Veirano.

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