Já está disponível nas redes sociais o vídeo do 1º Debate de LexLatin Brasil - "Marketing jurídico: Os desafios do Novo Provimento da OAB. Os palestrantes analisaram como fica a publicidade na indústria jurídica a partir de agora: Ary Raghiant Neto, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Publicidade do Conselho Federal da OAB; Carlos Cajé Santos da Silva, presidente Nacional do Conselho Diretor do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados - Cesa; e Andreia Gomes, fundadora da AGomes Marketing e cofundadora da Latin America Legal Marketing Alliance (LALMA).
Os profissionais analisaram o uso de ferramentas tecnológicas como impulsionamento, Google Ads, chatbots, dentre outras questões relacionadas ao marketing digital. Eles também debateram como as redes sociais poderão ser utilizadas a partir de agora e a criação do Comitê Regulador de Marketing Jurídico, órgão consultivo que vai ajudar a acompanhar os avanços nas ferramentas de marketing e de tecnologia, e propor atualizações às regras.
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Ary Raghiant Neto iniciou o Debate apresentando as discussões feitas pelo Grupo de Trabalho Sobre Publicidade do Conselho Federal da OAB, que envolveu conversas com mais de 100 mil advogados em todo o Brasil. Por dois anos foram ouvidas as demandas da classe em relação ao marketing. O trabalho resultou na proposta do Novo Provimento. As novas regras aprovadas entrarão em vigor em 30 de agosto.
Cajé explicou que o novo provimento é mais adequado à realidade que vivemos, com a popularização das redes sociais. "Do ponto de vista ético, continuamos com os mesmos princípios. O provimento teve essa preocupação de estar muito conforme o Estatuto da Advocacia - como não poderia ser diferente, logicamente - e também com o nosso Código de Ética", afirmou.
Os debatedores destacaram que tudo o que já era permitido pelo antigo Provimento da OAB continua valendo, sempre obedecendo o Código de Ética e Disciplina. Os advogados poderão utilizar as redes sociais para divulgar conteúdos, mas de forma discreta e mantendo o compromisso com a veracidade dos fatos.
E foi exatamente o que defendeu Andreia Gomes. Para ela, os meios estão abertos, mas importa o conteúdo e a forma. "É preciso que tenhamos valorização do bom conteúdo à despeito da quantidade que temos de exposição nas redes sociais", avalia. Portanto, como disse Ary, "produção de conteúdo sempre, ostentação nunca".
Para saber mais sobre o novo provimento, veja o debate e leia nossos artigos:
- O que muda na prática do Direito no Brasil com a permissão da publicidade?
- Novas regras de publicidade para advogados começam a valer em agosto
- Ary Raghiant Neto: “Modelo brasileiro de marketing jurídico não seguirá o americano”
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