O escritório Rennó, Penteado, Reis e Sampaio Advogados incorporou um novo sócio. Ele é Julio Dubeux, especialista das áreas de direito societário e mercado de capitais.
O advogado, que já atuou como procurador federal na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e foi sócio do escritório Veirano Advogados, responde ao Questionário LexLatin.
Que filme / romance na área jurídica você recomendaria?
Para sair do lugar comum, recomendaria “Minha Formação”, de Joaquim Nabuco.
O que você mais gosta e não gosta na profissão de advogado?
Gosto do desafio intelectual de analisar e compreender diferentes olhares sobre os mesmos fatos. O direito será sempre uma ciência humana, com alto grau de subjetividade, mesmo num mundo cada vez mais robotizado. Não gosto do linguajar difícil de alguns advogados. O discurso hermético muitas vezes esconde uma tentativa velada de afirmação de poder. Acho que o bom advogado escreve e fala de forma clara e simples. O Direito é para todos.
Qual foi o melhor investimento em sua carreira profissional?
Ter atuado como procurador federal da CVM durante o início da minha carreira. Lá, vi atuarem grandes advogados, especialmente do direito societário. A CVM é uma escola e deveria servir de referência para outras entidades públicas.
Quais são seus objetivos de curto, médio e longo prazo em seu novo cargo?
Ajudar meus sócios do Rennó nesse projeto incrível de construção de uma equipe multidisciplinar, harmônica, calcada na cooperação e capaz de prestar serviços jurídicos de alta qualidade e complexidade. O resto é consequência.
Como um advogado pode desenvolver sua marca pessoal?
Acho que, em qualquer profissão, é necessário o profissional encontrar seu próprio estilo. Cada pessoa tem o desafio de aprender com os mais experientes e aos poucos identificar o seu valor, o que a distingue, e exercer essa sua singularidade.
Cite alguém (um exemplo a ser seguido, um tutor) que influenciou sua carreira)?
Tive a sorte de conviver com muitos advogados e juristas de alto nível, no Recife o no Rio de Janeiro. Aprendi um pouco com cada um. Acho que o importante é manter esse olhar de “aprendizado” com os outros, especialmente os mais velhos, sempre aberto.
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