Brasil capta 3,5 bilhões de dólares em emissão global de títulos

Em comunicado, o Tesouro Nacional indicou que a emissão busca promover liquidez para a curva de juros do dólar no mercado externo/Enildo Amaral/BCB
Em comunicado, o Tesouro Nacional indicou que a emissão busca promover liquidez para a curva de juros do dólar no mercado externo/Enildo Amaral/BCB
País emite títulos com vencimento em 2025 e 2030
Fecha de publicación: 03/07/2020

O governo brasileiro, por meio do Tesouro Nacional, captou US$ 3,5 bilhões em uma emissão internacional de títulos com prazos de 5 e 10 anos em duas parcelas:

  • Bônus no valor de US$ 1,25 bilhões , a uma taxa de cupom de 2.875% e com vencimento em 6 de junho de 2025.
  • Bônus no valor de US$ 2,25 bilhões, a uma taxa de cupom de 3,875% e com vencimento em 12 de junho de 2030.

Na transação, realizada em 3 de junho e liquidada uma semana depois, o escritório Cleary Gottlieb Steen & Hamilton (Estados Unidos e Brasil), representou o emissor em questões societárias e de valores mobiliários e fiscais.

Sullivan & Cromwell - Estados Unidos (Nova Iorque e Washington, D.C.), que participa de licitações do Brasil desde 1994, e Pinheiro Neto Advogados (São Paulo), assessoraram o BofA Securities; Deutsche Bank Securities, Itaú BBA USA Securities e J.P. Morgan Securities, como joint bookrunners. Os títulos foram listados na Bolsa de Valores de Luxemburgo.

Em comunicado, o Tesouro Nacional indicou que a emissão busca promover liquidez para a curva de juros do dólar no mercado externo. Além disso, representantes da entidade disseram que foi proposto estabelecer uma referência para as companhias que vão ao mercado internacional buscar recursos e antecipar o financiamento dos títulos em moeda estrangeira que estão vencendo.

Em novembro de 2020, o governo do Brasil emitiu títulos no valor de US$ 3 bilhões e recomprou títulos com vencimento em 2027, 2030, 2034, 2037, 2040, 2045 e 2047. A nova emissão foi feita em meio à emergência sanitária declarada pela pandemia de coronavírus, que afetou o Brasil com mais de 1,6 milhão de casos e 66.000 mortes. A situação obrigou o governo federal a tomar medidas para enfrentar a crise econômica e social gerada pela Covid-19.


Assessores jurídicos

Assessores da República Federativa de Brasil:

  • Cleary Gottlieb Steen & Hamilton – Estados Unidos (Nova Iorque): sócio Nicolás Grabar. Associados JinSol Lee e David A. Maranjian. Advogado sênior David Stewart Fisher. Advogada Maya Ilich-Buxo.
  • Cleary Gottlieb Steen & Hamilton – Brasil (São Paulo): sócio Juan G. Giráldez. Associadas Rita Sobral e Silvia Fittipaldi.

Assessores da BofA Securities, Inc.; Deutsche Bank Securities, Inc.; Itau BBA USA Securities, Inc. e J.P. Morgan Securities LLC:

  • Sullivan & Cromwell - Estados Unidos (Nova Iorque e Washington, D.C.): sócios Christopher L. Mann, Roberto S. Risoleo e Werner Fedrico Ahlers.
  • Pinheiro Neto Advogados (São Paulo): sócio Fernando J. Prado Ferreira. Associado João Pedro Ribeiro Taveira.

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