Demarest Advogados anuncia contratação de sócia na prática de seguros e resseguros

Esta é a quarta incorporação do ano e, com isso, o número de sócios do Demarest aumentou para 65 / Pixabay.
Esta é a quarta incorporação do ano e, com isso, o número de sócios do Demarest aumentou para 65 / Pixabay.
Luciana Prado é a quarta sócia incorporada esse ano pelo escritório.
Fecha de publicación: 05/05/2020
Etiquetas: Brasil

O escritório Demarest Advogados anunciou a contratação de Luciana Prado como sócia na prática de seguros e resseguros, liderada por Marcia Cicarelli. Esta é a quarta incorporação do ano e, com isso, o número de sócios do Demarest aumentou para 65. Em fevereiro, a empresa contratou Helen Naves para a área bancária e financeira e em janeiro Eloy Rizzo e Marc Stadler, ex-sócios do Koury Lopes Advogados.

Luciana Prado

Prado veio do Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, onde foi sócia nos últimos 12 anos. Sobre essa mudança, José Eduardo Queiroz, sócio-gerente do Mattos Filho, disse que sua ex-sócia deixou a firma com as portas abertas e, por sua vez, agradeceu "sua contribuição e dedicação durante o tempo em que trabalhou conosco e desejamos a ela todo sucesso em seu novo projeto. profissional ”.

Segundo Paulo Rocha, diretor executivo do Demarest, “nossa observação dos movimentos de mercado identificou em Luciana um potencial talento para assumir uma posição de destaque em áreas que consideramos estratégicas para a firma” já que “sua experiência, acrescida à versatilidade do seu desempenho, certamente contribuirá para a excelência de nossos serviços ”.

Ao fortalecer a equipe de seguros e resseguros, o escritório segue seu plano estratégico já definido para o crescimento contínuo. 

Prado acredita que trabalhar no Demarest (um dos escritórios de advocacia mais antigos do Brasil) é "uma grande oportunidade", porque "sua prática de seguro e resseguro vem crescendo nos últimos anos, principalmente após a contratação de Marcia Cicarelli ”.

Apesar do crescimento dessa prática, o setor de seguros e resseguros "sofrerá os impactos da Covid-19, devido ao seu estreito vínculo com os negócios e operações de vários outros setores diretamente afetados pela pandemia", afirmou Prado.

Para a advogada, “uma das principais preocupações diz respeito a um aumento potencial nas discussões de arbitragem e judiciais sobre exclusões de cobertura em relação à Covid-19. A recessão global também pode ter um impacto na capacidade das companhias que compram seguros", o que significa que "as companhias de seguros podem precisar renegociar a alocação de riscos e prêmios, acordos de distribuição, comissões e desenvolver estratégias para enfrentar o novo cenário."

Sobre o futuro de sua prática, Prado também disse que “por outro lado, as discussões atuais sobre cobertura, sem dúvida, se transformarão em debates futuros para o desenvolvimento de novos produtos de seguros que podem fornecer cobertura adicional (para linhas de seguro de vida) para eventos futuros semelhantes aos da Covid-19”; portanto, “há também uma oportunidade de mostrar o importante papel do seguro na gestão de riscos”.

“Mas, apesar do cenário atual, que sem dúvida foi afetado pela Covid-19, prevemos crescimento no setor brasileiro de seguros e resseguros nos próximos anos, seguindo a tendência da última década. Somos um mercado potencial e bases para o crescimento do setor de previdência privada também foram estabelecidas, especialmente considerando a reforma previdenciária brasileira recentemente aprovada e a atenção médica, devido a discussões sobre novos produtos capazes de permitir que a indústria atinja um nível mais alto e uma porcentagem maior da população brasileira”, concluiu.

Luciana Prado é especialista em questões regulatórias e transações relacionadas a seguros, resseguros, previdência privada e áreas de assistência médica (saúde complementar), além de reestruturação societária, negociação de contratos, cisão, fusão, retirada de patrocínio, transferência e fusões e aquisições em nessas áreas.

A advogada possui duas especializações: uma em contratos e a outra em direito processual civil, além de uma licenciatura em direito, todas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Ela também estudou direito corporativo e governamental na London School of Economics (Reino Unido) e num programa global de pensões em 2016. Prado pertence à Associação Internacional de Direito dos Seguros (Aida).

Demarest também reforça sua prática bancária e financeira

Em fevereiro, o escritório anunciou a entrada de Helen Naves, ex-associada da Trench Rossi Watanabe, que ingressou na firma para expandir a atenção a clientes estrangeiros com investimentos no Brasil, devido à sua experiência na estruturação de financiamento de projetos.

Naves trabalha na prática bancária e financeira, liderada por Fabio Braga. Nesta área, João Paulo Minetto também desempenha um papel importante no desenvolvimento de negócios e transações relacionadas; da mesma forma, a prática trabalha em estreita colaboração com a prática do mercado de capitais, liderada por Thiago Giantomassi.

Nesta área, Naves se concentrará na regulamentação bancária focada em provedores de serviços de pagamento, fintechs, banca aberta, financiamento internacional transnacional para multinacionais brasileiras e investimentos estrangeiros no Brasil no contexto da nova onda de privatizações e concessões.

Sobre ela, Paulo Rocha afirmou que "é uma aquisição estratégica para investimentos estrangeiros no Brasil, que apoia a estruturação de projetos nas áreas bancária e financeira, além de uma importante liderança na nova economia".

Essa "nova economia" à qual eles se referem se concentra no uso cada vez mais amplo da mídia digital, para melhorar as oportunidades de inclusão social por meio de oportunidades de investimento mais amplas e atrativas em todas as áreas, segundo a firma, "o que tende a facilitar o aumento dos meios de troca de capital e riqueza entre os diversos atores, de indivíduos e corporações a instituições financeiras".

No contexto de uma economia em crescimento, “o marco legal para o mercado de câmbio é certamente uma área importante a ser considerada, especialmente tendo em conta o projeto de lei em tramitação no Congresso sobre a restauração do mercado de câmbio. Embora isso tenha potencial para modernizar o mercado de câmbio e, portanto, facilitar a entrada de investimentos no país, existem outros projetos igualmente relevantes que o Banco Central do Brasil deve considerar", explicou o diretor executivo.

Entre eles, a regulamentação bancária sobre novas modalidades digitais de serviços financeiros, mercados de métodos de pagamento, empresas de empréstimos com a criação de novas formas de instituições financeiras e diversas fintechs.

Helen Naves concentra sua prática profissional em financiamentos transfronteiriços estruturados e derivativos, linhas de crédito e transações no mercado de capitais. Ela foi associada do escritório Vieira Rezende Advogados e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados e advogada interna do Banco Santander e do Banco Safra do Brasil.

Possui especialização em direito do mercado de capitais e mestrado em Direito Comercial pela Universidade de São Paulo (universidade da qual também se formou como advogada) e LL.M. em Direito Bancário, Societário e Financeiro da Fordham University (Nova Iorque)

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