O produtor brasileiro de açúcar e etanol, Grupo Moreno, do Brasil, solicitou proteção junto ao foro de São Simão, no Estado de São Paulo, face a uma eventual execução de dívidas por 449 milhões de dólares (1,8 bilhões de reais ao 28 de outubro), a metade destas com bancos.
Felsberg Advogados assistiu à companhia no pedido de recuperação judicial que se concretizou no 18 de setembro. O escritório de advogados indicou que o objetivo desta reestruturação é um acordo de fusões e aquisições que, idealmente, envolverá todo o grupo e não só algumas unidades de produção isoladas.
Fundado em 1959 como uma empresa de fabricação de equipamentos para processar cana, o Grupo Moreno possui três engenhos açucareiros em Monte Aprazível, Planalto e Luís Antônio, no Estado de São Paulo, com capacidade de moagem de 13 milhões de toneladas por safra.
Com esta medida, o Grupo Moreno busca proteger suas plantas logo do fracasso de negociações com bancos credores e com potenciais compradores de suas unidades industriais, segundo a publicação A Voz Regional. A empresa se enfrenta à queda do preço internacional do açúcar e a um aumento dos custos de produção, ao que se soma o fato de que desde 2015, não acede a financiamento bancário.
A medida busca proteger a todas as empresas do grupo - Moreno, Monte Aprazível e Coplasa - e a certos produtores rurais, indicou a publicação Consultor Jurídico em uma resenha.
Assessores legais
Assessores de Grupo Moreno:
- Felsberg Advogados: Sócios Thomas Benes Felsberg, Fabiana Solano e Clara Azzoni. Associado sênior Thiago Dias Costa. Associados André Drumon e Fernanda Athanagildo.
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