O Cleary Gottlieb Steen & Hamilton - Estados Unidos escolheu recentemente sete novos sócios e seis conselheiros. Essa rodada de promoções elevou o total de conselheiros a 62.
Um destes conselheiros está na unidade de São Paulo, trata-se de Jonathan Mendes de Oliveira, especialista em transações corporativas e financeiras e mercado de capitais.
No contexto de sua promoção, o advogado brasileiro respondeu nosso Questionário LexLatin.
Por que decidiu se tornar advogado?
Meu primeiro título de advogado foi obtido no Brasil, onde entrei na escola de direito logo depois do ensino médio. Naquele momento, tinha mais perguntas que respostas, mas a paixão pela advocacia e por poder ajudar as pessoas a superar suas diferenças cresceu com o tempo. Foi esta paixão que me levou aos Estados Unidos, onde obtive meu segundo título de advogado e comecei minha carreira como advogado em Nova York.
Poderia indicar uma meta de médio prazo?
Contribuir com esta retomada da economia brasileira. O Cleary vai ter uma presença forte no Brasil e meu plano é ajudar o escritório a consolidar sua liderança no mercado brasileiro.
Quem o sr. vê como mentor, ou um advogado que admira, e por quê?
Tive vários mentores excelentes na minha carreira. Somente no Cleary, teria que indicar ao menos cinco advogados que ajudaram (e continuam me ajudando) a crescer e dezenas de advogados que admiro. Se preciso nomear um, gostaria de mencionar o meu primeiro chefe, quando comecei minha carreira como aprendiz em 2003, em um escritório de advogados no Brasil, ela é a Maria Helena Pimentel.
Ela me ensinou, entre várias coisas, que o que distingue os advogados mais vitoriosos é a capacidade de fazer perguntas corretas e concentrar no que realmente é importante para o cliente. Isso é o que me impresssionou quando trabalhei ao seu lado no começo da minha carreira e o que me impressiona agora nos meus do Cleary.
Pode indicar um filme ou livro que recomendaria a estudante de direito?
Um par de clássicos: não deixe a escola antes de ler ou ver O Julgamento, de Franz Kafka, e Os Miseráveis, de Victor Hugo.
Si não fosse advogado, que profissão teria escolhido? Por quê?
Teria sido professor. O ensino é definitivamente a profissão mais nobre, com um poder incomparável para ajudar e influenciar as pessoas. Como advogado de Nova York, sediado no Brasil, algumas habilidades de ensino são necessárias para ajudar clientes internacionais a compreender as idiossincrasias do Brasil e para dar apoio aos clientes brasileiros para navegarem os desafios de fazer negócios nos Estados Unidos e no resto do mundo. Essa resposta dá uma pista de um dos meus planos de longo prazo.
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