A Docket, startup brasileira de pesquisa, gestão e pré-análise de documentos jurídicos, recebeu um aporte de R$ 110 milhões em uma rodada liderada pela Gerdau Ventures e pela Inovabra.
A empresa pretende usar os recursos para continuar crescendo ao mesmo tempo em que busca ganhar eficiência operacional.
Nessa operação, realizada em 5 de dezembro, o Bronstein, Zilberberg, Chueiri e Potenza Advogados assessorou a Docket.
Fundada em 2016, a Docket nasceu como um software de controle do vencimento das certidões de matrícula de imóveis. Atualmente, funciona como uma espécie de ‘shopping de documentos’.
A startup criou integrações com os sistemas de órgãos públicos, do Ministério do Trabalho ao Tribunal de Justiça, e ajuda as empresas a obter e gerir toda a documentação necessária para processos que envolvem due diligence, como por exemplo a concessão de um empréstimo ou um investimento.
Entre os clientes da startup, estão empresas do setor financeiro, agronegócio e mercado imobiliário. O portfólio inclui companhias como o Banco Carrefour, a Klabin, o Sicredi e a CashMe, a fintech da Cyrela.
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Já a Jusfy, startup jurídica, recebeu investimento seed no valor de R$ 7 milhões da SaaSholic, Harvard Angels, Norte Ventures e de investidores anjo como João Costa, da KOVI, Victor Lazarte da Wildlife, Daniel Arbix, diretor-jurídico do Google, Ricardo Goldfarb, da Lojas Marisa, Alexandre Dubugras, co-fundador da Alude, entre outros nomes do mercado.
A SaaSholic foi a líder da rodada, aportando cerca de U$ 500 mil. O montante vai permitir que a Jusfy dê um passo além e amplie o seu modelo de negócio com investimentos em todas as ferramentas recém-implementadas.
Fundada em São Paulo pelo advogado gaúcho Rafael Saccol Bagolin, CEO da empresa, junto do engenheiro de computação e co-fundador, Juliano Lima, e contando com o apoio de Frederico Flores, fundador e CEO da Scaleup, a Jusfy conta com mais de 4.500 usuários. A startup é uma LawTech que busca interligar em uma única plataforma, 100% online, advogados e contadores, principalmente, que precisam de agilidade e assertividade na resolução de questões recorrentes das áreas.
As ferramentas jurídicas desenvolvidas pela Jusfy contam com alta tecnologia e inteligência artificial para automatizar e maximizar o tempo dos advogados e dos contadores, possibilitando a realização de cálculos complexos que tomam horas de trabalho e dinheiro, de maneira muito simples e financeiramente mais econômica. Além de possibilitar que qualquer pessoa possa realizar cálculos complexos, a Jusfy busca se tornar o sistema operacional do advogado, mitigando a maioria dos entraves que paralisam ou mesmo atrasam, de certa forma, a operacionalidade do profissional.
“A Jusfy nasceu da união de pessoas apaixonadas por tecnologia e direito. Por isso, procuramos eliminar a morosidade de processos e diminuir os custos dos escritórios que acabam investindo em diversos softwares e tendo perda de eficiência, resolvendo assim, micro dores dos advogados de uma forma mais acessível. Pretendemos investir nas áreas de desenvolvimento, comercial, marketing e financeiro para ampliarmos o alcance da plataforma e, consequentemente, dos nossos serviços”, argumenta Rafael Bagolin.
Para o CEO da Jusfy, a empresa se prepara para quadruplicar de tamanho em 2023 e agora, com o investimento, irá proporcionar ainda mais qualidade para seus usuários.
Assessores jurídicos
Assessores da Docket:
- Bronstein, Zilberberg, Chueiri e Potenza Advogados: Sócios Eduardo Zilberberg e Priscila Menezes. Associado Lucas Noleto.
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