Rodrigo de Macedo, de Siqueira Castro, responde o Questionário LexLatin

Rodrigo de Macedo, de Siqueira Castro, responde el Cuestionario LexLatin
Rodrigo de Macedo, de Siqueira Castro, responde el Cuestionario LexLatin
"À diferença de outras profissões, a lei é uma maratona e não um curto prazo", diz o advogado
Fecha de publicación: 14/02/2019
Etiquetas: Nuevos socios, Brasil

Rodrigo de Macedo Soares e Silva se uniu a Siqueira Castro Advogados como sócio na prática corporativa e financeira no escritório de São Paulo. Com uma trajetória de mais de duas décadas e desde sua nova posição, responde nosso Questionário LexLatin.

- Por que decidiu ser advogado?

- A pesar de que meus professores da secundária sempre me disseram que seria um grande advogado, minha primeira opção quando estava na universidade foi informática. Nesse momento pensei que seria a profissão do futuro (e realmente o é), mas esqueci que não tinha a menor aptidão para a física e a engenharia. Já no segundo ano de informática e trabalhando com programação, abandonei informática e a decisão do que fazer à continuação foi natural: a lei.

- Poderia falar-nos de uma meta a curto prazo?

- À diferença de outras profissões, a lei é uma maratona e não uma carreira curta. Já tenho quase 20 anos de prática, mas tenho ao menos outros vinte por diante, provavelmente incluso mais que isso, assim que prefiro pensar ao longo prazo. Acabo de unir-me a Siqueira Castro com a esperança de ter uma longa carreira aqui, pelo que os objetivos ao curto prazo são trabalhar em projetos interessantes e desafiantes, com os que possa agregar à minha experiência e aprender novas coisas, pois em Direito estamos aprendendo constantemente.

- Poderia mencionar um mentor que o tenha ajudado lograr seus objetivos profissionais ou um advogado que admire?

- Sou o único advogado em minha família, pelo que meus mentores são as pessoas com as que trabalhei ao longo de minha carreira. O primeiro deles foi o Dr. Ludovino Lopes quem, quando eu ainda era estagiário, me permitiu participar no desenvolvimento da área de Direito Digital de seu escritório. Era 1999, o começo da Internet, o que me levou a estudar em 2002/2003 em Coimbra uma pós-graduação na área de Direito Digital, pois no Brasil ainda não tinha um curso especializado.

Uns anos mais tarde, o Dr. Guilherme Dantas, com quem me agrada voltar a trabalhar hoje, foi sem dúvida meu grande mentor, especialmente na área corporativa. Finalmente, não posso deixar de mencionar o Dr. Ricardo Inglez, um profissional extremamente dedicado e atualizado, com quem aprendi valiosas lições em termos de serviço ao cliente e pensamento estratégico.

- Um filme ou um livro que gostaria de recomendar aos estudantes de Direito?

- O primeiro advogado com quem trabalhei, o Dr. Fernando Henrique Mendes de Almeida, em meu primeiro ano de universidade, me recomendou que lesse O homem que calculava, de Malba Tahan. Ao princípio me perguntei que poderia ter um livro de matemáticas com a lei. O personagem principal, Beremiz Samir, resolve vários conflitos curiosos do dia mediante o uso das matemáticas, ou antes, da lógica, sempre da maneira mais justa para todas as partes. Portanto, ademais de um livro sobre cultura persa e temas matemáticos, também é um ensino sobre a aplicação de decisões justas mediante o uso da lógica, o sentido comum e a moral.

- Se não fosse advogado, que profissão teria escolhido?

- Tenho-me feito esta pregunta umas quantas vezes. Certamente, seria algo no campo das humanidades. Provavelmente seria jornalista, escritor ou historiador.

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