A companhia de petróleo Sevan Marine da Noruega admitiu que é muito provável que diverosos de seus funcionários estão envolvidos no esquema de suborno da Petrobras. Para determinar se as alegações são verdadeiras e tomar medidas a empresa anunciou que contratou um escritório de advocacia em Oslo, Advokatfirmaet Selmer DA.
A empresa disse em um comunicado que "a principal conclusão do relatório é que é muito provável que houve pagamentos irregulares relativos aos contratos celebrados pela Petrobras para Sevan Sevan Piranema, Sevan Driller e Sevan Brasil", entre 2005 e 2008.
Sevan disse que os funcionários mencionados como envolvidos nesses atos não fazem mais parte da folha de pagamento da empresa e suas atividades "foram contra os interesses da empresa e que estes podem ser vistos como crimes econômicos".
A empresa disse que o conselho da mesma deu um informe especial para a Unidade de Crimes Econômicos da Noruega para fazer as investigações necessárias, enquanto esclareceu que "continua a cooperar com as autoridades competentes."
O comunicado diz que Sevan contatou com os promotores em todas as jurisdições afetadas por essas ações, a saber: Brasil, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos.
Por sua parte, o presidente da empresa, Siri Hatlen, disse que a organização "como uma companhia listada depende de sua reputação como um parceiro de negócios confiável", de modo que não haverá "tolerância à corrupção", especialmente porque a empresa "é dedicado a cumprir todas as leis e princípios relevantes para a conduta empresarial adequada".
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