
A República Federativa do Brasil realizou, em 5 de abril, uma emissão de bônus no mercado norte-americano no valor de US$ 2,25 bilhões (R$ 11,4 bilhões em 2 de maio), com cupom de juros de 6.0% ao ano.
O novo benchmark de 10 anos, denominado GLOBAL 2033, tem vencimento em 20 de outubro de 2033 e o pagamento será realizado em 20 de abril e 20 de outubro de cada ano.
A emissão foi realizada ao preço de 98,849% do seu valor de face, resultando em uma taxa de retorno para o investidor de 6,15% a.a, que corresponde a um spread de 285,4 pontos-base acima da Treasury de referência (título do Tesouro norte-americano).
A operação foi liderada pelos bancos Bank of America, BNP Paribas e Morgan Stanley. A liquidação financeira ocorreu em 13 de abril.
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Segundo uma nota do Ministério da Fazenda, a operação tem o objetivo de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo e prover referência de taxa para emissores privados. Além disso, demonstra o grande apetite do investidor estrangeiro por ativos brasileiros.
O Brasil contou com a assessoria jurídica do escritório norte-americano Arnold & Porter Kaye Scholer nessa operação.
Os bancos coordenadores da emissão foram assessorados pelo Pinheiro Neto Advogados, em assuntos referentes à legislação brasileira, e pelo Sullivan & Cromwell - Estados Unidos (Nova York).
Assessores jurídicos
Assessores da República Federativa do Brasil:
- Arnold & Porter Kaye Scholer (Washington D.C.): Sócios Whitney Debevoise e Gregory Harrington. Counsel Carlos Pelaez. Associados Mateo Morris e Valentina Garzon.
Assessores do BNP Paribas Securities Corp., BofA Securities, Inc., and Morgan Stanley & Co. LLC:
- Pinheiro Neto Advogados (São Paulo): Sócio Fernando J. Prado Ferreira. Associados João Pedro Ribeiro Taveira e Leonardo Duarte Moreira.
- Sullivan & Cromwell - Estados Unidos (Nova York): Sócios Chris Mann, Alan Fishman e Jeff Hochberg.
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