Fapemig apresenta software para atender crianças com transtorno autista

Software surge para preencher a lacuna nas políticas públicas e sociais para pessoas com autismo./Canva
Software surge para preencher a lacuna nas políticas públicas e sociais para pessoas com autismo./Canva
O jogo foi desenvolvido para abordar a dificuldade que as pessoas com TEA têm em reconhecer as emoções dos outros e expressar as suas próprias.
Fecha de publicación: 10/08/2023

A Vitrine Tecnológica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), portal de divulgação de projetos com pedidos de proteção intelectual do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), que se dedica à divulgação de trabalhos para acesso ao conhecimento científico e tecnológico das Instituições Mineiras de Ciência e Tecnologia e transferência de tecnologia, colocou à disposição do público um jogo interativo desenvolvido para auxiliar crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a distinguir seus sentimentos.

 

O software se chama Michelzinho, foi desenvolvido como parte de uma tese de doutorado em Ciência da Computação na Universidade Federal de Uberlândia por Adilmar Dantas, que criou o jogo para abordar a dificuldade que pessoas com TEA têm em reconhecer as emoções dos outros e expressar suas próprias emoções, utilizando inteligência artificial associada ao Sistema de Comunicação de Intercâmbio de Fotos (SCIF) e a outros processos de gamificação para terapias.


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O Sistema de Comunicação por troca de Imagens (PECS) tem sido usado como uma terapia de análise comportamental aplicada (ABA) que fornece ferramentas para desenvolver habilidades de comunicação e desenvolvimento, desde linguagem e comunicação até habilidades sociais. A gamificação (cujo mercado deve ter um crescimento anual de 27,4% entre 2020 e 2025 e atingir investimentos de até 13.940 milhões de dólares em 2024) teve um boom no ensino, terapias médicas e marketing graças à evolução dos softwares interativos, inteligência artificial, mídia digital, videogames e dispositivos inteligentes.

 

A criadora do Michelzinho disse que seu projeto surgiu ao perceber que existe uma lacuna nas políticas públicas e sociais para pessoas com autismo, “o aplicativo surgiu com essa proposta de conscientizar esse público e ajudar os pais ou cuidadores em uma possível identificação do transtorno, além de acompanhar a evolução dessas pessoas”, explicou.

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